NADA PRONTO – RASCUNHO DE TUDO: para uma PROPOSIÇÃO de poética narrativa – palestra/performance

Em agosto, está marcado um encontro entre escritores contemporâneos que presentifiquem suas poéticas e textos literários. 

TRÊS INSTÃNCIAS!!! 

LEMBRAR DISSO 

na performatividade do romance

Gostaria de escrever sobre a poética do romance entendido enquanto performance literária – performance do texto, entre a escrita e a leitura. 

Uma ideia: 

O romance é um espaço amplo de articulações e proposições vitais. Gosto do argumento fundador em Quixote, no qual se utiliza performativamente dos livros para aplicação diária em sua vida. 

Isso indica uma das instâncias do romance performativo: a perspectiva do ator perante uma textualidade viva, entendendo-a como “ato literário” (Derrida). Formas de ler, formas de atuar. O espaço romanesco mostra-se enquanto um articulador de ritmos para a vida – na sua demora, nos seus meandros e devaneios e disgressões de que lhe é próprio, pode estrutura uma latência vital possível para se tornar um objeto relacional e performático. Instância leitor performer. 

O ato de escrita e a pulsão corpórea – o que Janaína Leite e Christine Greiner chamam de Reativação Corpórea pela fábula – presentifica-se na prosa performática de Hilda Hilst. Instância do texto performativo, reativador de estador e 

Instância do performer escritor.