Lucas Miyazaki é escritor e pesquisador, trabalhando na intersecção entre literatura e teatro.
No campo das artes cênicas, participou da dramaturgia e atuação da peça “O sol desapareceu” (dir. Janaína Leite, 2023), do projeto “Voo livre” (dir. Marcio Abreu, Cia Brasileira de Teatro, 2024), do monólogo “Incubação de Sonhos”, experimento cênico multimídia online, dentre outros.
Fundou e idealizou o grupo Dispêndio, juntamente com Oliver Olívia e Antonio Salviano, por meio do qual atuou nas pelas do Tríptico: Ele (atuação), Não ela (atuação e dramaturgia) e Culpa (assistência de direção), que entrou em cartaz em São Paulo em 2023 e circulou em diversos festivais desde 2021.
No âmbito da literatura, é autor dos livros “Elefantes” (Vencedor do Prêmio Nascente USP 2015) e “Catálise” (publicado em 2022 em projeto dedicado a romances contemporâneos da América Latina). Publicou, em revistas literárias, as narrativas “Hashigakari” (Peixe-boi, 2021, Ricardo Domeneck org.), “Radio Silence” (Lisboa, Enfermaria 6, 2015) e “História de como voltei ao seu lugar” (revista Modo de usar, 2014). Em 2020 foi selecionado pelo edital “Arte como Respiro”, do Itaú Cultural, com suas narrativas.
Traduziu o livro Diwan (2024), do autor mexicano Mario Bellatin.
Como pesquisador, escreveu diversos ensaios e artigos sobre literatura e teatro: “Procedimento e performance no romance contemporâneo” (2024) / “Corpos em deriva” (2024) / “Sobre laboratórios e tábuas, fragmentos em César Aira” (2018) / “Paisagens relacionais – sobre três poéticas de 2017” (2017), dentre outras. Colaborou como editor nas revistas “Crioula” e “Lápis – Laboratórios de criação”.