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O narrador se depara com uma situação que beira a demência. A de criar uma teoria. (Uma teoria da fala), da
linguagem, da maneira de se pertencer no mundo.
Isso é pensar o lar habitável.
Insisto em algumas imagens como: pele, capa, invólucro.
Essas palavras devem representar alguma coisa dessa teoria da linguagem geral. Muito próxima das teorias da física. (Minha próxima narrativa parte desse lugar…)
Qual seria essa proximidade? A da explosão, a da finitude de energia, a do gasto da energia e a do encontro de choques muito abruptos
com a matéria. Choques tão abruptos com a matéria que fariam desse objeto-língua romper a sua
possibilidade comunicativa – no ruído, encontrar a brecha.
Essa brecha: Uma verdadeira aventura.
A brecha seria a possibilidade mesma de acontecimentos “fantásticos”, acontecimentos místicos. A brecha para que um milagre ocorra. (Erro mínimo desvio genético.)
O acontecimento narração —