(começo de outono 2021)

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O narrador se depara com uma situação que beira a demência. A de criar uma teoria. (Uma teoria da fala), da

linguagem, da maneira de se pertencer no mundo.

Isso é pensar o lar habitável. 

Insisto em algumas imagens como: pele, capa, invólucro.

Essas palavras devem representar alguma coisa dessa teoria da linguagem geral. Muito próxima das teorias da física. (Minha próxima narrativa parte desse lugar…) 

Qual seria essa proximidade? A da explosão, a da finitude de energia, a do gasto da energia e a do encontro de choques muito abruptos

com a matéria. Choques tão abruptos com a matéria que fariam desse objeto-língua romper a sua

possibilidade comunicativa – no ruído, encontrar a brecha.

Essa brecha: Uma verdadeira aventura.

A brecha seria a possibilidade mesma de acontecimentos “fantásticos”, acontecimentos místicos. A brecha para que um milagre ocorra. (Erro mínimo desvio genético.) 

O acontecimento narração —